Rolante realiza XV Festival Estudantil de Esquetes Teatrais

A Prefeitura de Rolante, através da Secretaria de Educação e Esportes, sob a coordenação do Departamento de Cultura, realizou o XV Festival Estudantil de Esquetes Teatrais de 3 a 4 de junho, no Salão Paroquial Cristo Rei, com a apresentação de 15 esquetes distribuídas nas categorias 1 (Anos Iniciais), 2 (Anos Finais) e 3 (Ensino Médio).

Os avaliadores do XV Festival Estudantil de Esquetes Teatrais, Dionatan Daniel da Rosa, Rodrigo Azevedo e Angela Maria Gonzaga, reunidos após assistir às apresentações das escolas e alunos envolvidos, manifestaram-se da seguinte forma:

A agradável constatação do crescimento incondicional do entendimento do processo de trabalho que utiliza o teatro como uma técnica em sala de aula;  a seriedade com que a cidade de Rolante, representada pela Secretaria Municipal de Educação encara os processos educacionais e a possibilita a difusão e a  vivência das artes cênicas no cotidiano escolar; o espaço que o Festival Estudantil proporciona ao desenvolvimento das potencialidades coletivas e individuais do contexto escolar. A partir destas constatações a Comissão “Orientadora” do XV Festival Estudantil de Esquetes teatrais, destaca os seguintes pontos de cada esquete.

 

O FANTASMINHA BRINCALHÃO – Escola Municipal Santa Terezinha

- a riqueza da teatralidade

- clareza da proposta de encenação;

- uso inteligente da ferramenta teatral enfatizando o olhar sobre a educação.

 

ASSALTO?!? MÁ QUE ASSALTO!!! – Escola Municipal Independência

- uso harmônico e coerente do espaço cênico;

- figurino coerente e criativo

- conjunto de atores coerente e qualificado.

 

EU FIZ, TU FEZ E ELE NO FACE – Escola Municipal Oldenburgo

- a investigação dramatúrgica, fundindo historia e contemporaneidade;

- o enfoque nas descobertas potenciais individuais dos alunos atores;

- uso adequado do teatro aplicado à educação.

 

A NOVA ERA DA BRANCA DE NEVE – CNEC

- o compromisso com a iniciação à pratica teatral na escola;

- criação de uma dramaturgia própria;

- envolvimento e compromisso na participação no Festival Estudantil de Esquetes Teatrais.

 

O MENINO NARIGUDO – Escola Municipal Hugo Zimmer

- Construção de uma encenação consistente, clara e rica em teatralidade;

- homogeneidade, entrega e envolvimento do conjunto de alunos/atores;

- uso harmônico do espaço cênico.

 

A SINISTRA CASA DA VOVÓ SINISTRA – Escola Municipal Klemens Bley

- uso criativo dos elementos usados na composição da cena;

- envolvimento e entrega dos alunos ao processo de montagem;

- o compromisso na transformação do ambiente escolar, fazendo do teatro uma ferramenta significativa no processo de envolvimento da comunidade no contexto escolar.

 

DOIS CORAÇÕES E QUATRO SEGREDOS – Escola Municipal Santo Antônio

- a proposição de uma encenação que evidencia novas possibilidades de uso do espaço cênico;

- a experimentação com o elemento “som”, realizado parcialmente ao vivo;

- a ousadia na aplicação dos princípios teatrais na construção da encenação.

 

QUASE PERFEITO – Escola Estadual Comendador Albino Souza Cruz

- a busca de uma dramaturgia própria;

- a articulação do coletivo escolar em prol da montagem teatral;

- o compromisso com a continuidade do trabalho teatral, mesmo com a indisponibilidade de recursos humanos do contexto escolar, para a devida orientação .

 

O COELHINHO QUE NÃO ERA DE PÁSCOA – Escola Municipal Oldenburgo

- a integração do conjunto cênico, evidenciando o jogo entre os alunos/atores e os elementos da teatralidade;

- homogeneidade e disponibilidade do conjunto de alunos/atores;

- o entendimento, aplicação e bom uso do conhecimento técnico adquirido em prol do desenvolvimento do coletivo escolar.

 

TENTE OUTRA VEZ – Escola Estadual Frei Miguelinho

- a escolha da temática abordada na montagem

- a equivalência no trabalho coletivo;

- o comprometimento com a participação efetiva no Festival Estudantil de Esquetes Teatrais.

 

O VELÓRIO DE TOFINO, TOFÃO, TOFUDO! – Escola Estadual Comendador Albino Souza Cruz

- a opção por uma dramaturgia irreverente  que proporciona teatralidade;

- a escolha de uma cenografia consistente que corrobora para o entendimento do espetáculo;

- a autonomia na concepção e execução da proposta cênica.

 

O PEQUENO CONSELHEIRO DA RAINHA – Escola Estadual Frei Miguelinho

- pelo emprego consciente dos elementos cênicos enriquecendo a criação estética espetacular;

- homogeneidade e entrega do elenco;

- pela evidencia do compromisso do coletivo na elaboração do processo de criação;

 

ASSEMBLÉIA DE RATOS – Escola Municipal Santa Terezinha

- o compromisso da escola com o processo educacional, utilizando o teatro como uma ferramenta potencial;

- expansão do teatro na escola, resultando em um maior número de envolvidos no processo de montagem;

- a extensão promovida pelo teatro, incluindo os pais e a comunidade em geral no processo de criação espetacular.

 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CINDERELA – Escola Sagrada Família

- a qualidade dos recursos utilizados na elaboração da estrutura teatral, gerando ritmo, energia e boa interpretação da dramaturgia;

- homogeneidade, qualidade e entrega do conjunto de atores;

- a riqueza das escolhas estéticas, orientação clara, utilização das potencias individuais, gerando um trabalho técnico vivo e significativo.

Na noite da última quarta-feira, 4, foi realizado o encerramento do Festival, com a apresentação do espetáculo infantil convidado "Franky/Frankenstein - Um divertido conto de terror sobre amizade", Produção Teatro Sarcáustico, de Porto Alegre, sob a direção de Daniel Colin, seguida da premiação das esquetes, com a presença da secretária de Educação e Esportes, Eunice Salim Silveira, assessor de Planejamento Estratégico, Douglas Kaiser, representanto o prefeito Ademir Gonçalves, secretária de Assistência Social, Santa Zucatti, diretora do Departamento de Cultura e coordenadora do Festival, Joyce Costa, atriz rolantense integrante do Grupo Tá Rolando Arte, Rita Scaratti, e toda a equipe da Secretaria de Educação e Esportes, bem como diretores, professores, estudantes, seus familiares e pessoas da comunidade. Cada esquete recebeu um troféu pelos pontos positivos destacados pelos avaliadores e um tatame para cada escola poder fazer teatro em qualquer lugar que escolher.