O município de Rolante foi contemplado com o Programa de Fomento à Inclusão Produtiva para agricultores familiares em situação de vulnerabilidade social, beneficiando 25 famílias.
O projeto de Fomento à Inclusão Produtiva integra o Programa de Erradicação da Pobreza Extrema no Meio Rural, sendo parte das ações do Plano Brasil Sem Miséria e do RS Mais Igual. A ação é composta por uma articulação envolvendo o Governo do Estado do RS por meio da Casa Civil e da SDR, em parceria com a Emater/RS-Ascar, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O objetivo do programa é oferecer condições de que as famílias permaneçam no campo, com mais qualidade de vida, proporcionando, inclusive, formas de geração de renda e, para que isto ocorra, cada família receberá R$ 2.400,00 para a implantação de projetos em suas propriedades, sejam hortas, criação de animais ou o que for mais adequado à necessidade de cada família.
Podem participar famílias com renda per capita de até R$ 70,00 mensais, inscritas no Cadastro Único e com Declaração de Aptidão ao Pronaf. (DAP). O Programa é coordenado pela SDR, tendo sua operacionalização realizada pela Emater/RS-Ascar.
Para definir como será desenvolvido o programa no município e também para formar o grupo gestor, na manhã desta quinta-feira, 23, foi realizada uma reunião na Secretaria Municipal da Assistência Social, com a participação da secretária da Assistência Social Santa Zucatti, secretário da Agricultura, Jair Fleck, vereador e representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Elton Dürr, assistente técnica regional da Emater, Adriane Benetti, chefe do Escritório da Emater em Rolante, Janelise Wastowski, assistente social Gabriela Gomes e coordenadora da Emater, Andreia Valandro.
Durante a reunião, Janelise salientou a importância da parceria entre a Emater, entidades e a Prefeitura na seleção das famílias e no acompanhamento do desenvolvimento do programa no município que será fiscalizado pelo Grupo Gestor.
“A primeira etapa do programa será a mobilização e seleção das famílias. Depois será realizado um diagnóstico, através de visitas e do preenchimento de um questionário, sobre a forma do acesso à terra e a respeito das condições em que as famílias vivem. O próximo passo é a elaboração de um projeto que será desenvolvido na propriedade para que as famílias recebam o recurso que será pago de acordo com os laudos fornecidos pela Emater. No caso da constatação de que o recurso não esteja sendo aplicado conforme o previsto no projeto, a família pode ser excluída do programa”, explica Adriane.
A partir da próxima semana o grupo deve dar início às visitas para começar a selecionar as famílias.
Segunda a Quinta-feira das 08 às 12h,
Sexta-feira das 08h às 13h.
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