Inicialmente, é preciso esclarecer que o servidor Flávio Fauda (e não Sílvio como foi veiculado) não é médico veterinário e sim ocupa o cargo de agente de fiscalização sanitária, para o qual prestou concurso público.
Conforme a denúncia veiculada no Fantástico – edição de domingo, 10 de março, cujas imagens foram gravadas em 25 de julho de 2012, a Prefeitura de Rolante declara que não ocorreu nenhum questionamento em relação à salubridade dos produtos comercializados no município, uma vez que a denúncia versou somente sobre possível renúncia fiscal e cometimento de falta funcional por parte do servidor concursado Flávio Fauda, com relação a eventual omissão ou negligência no exercício das suas atividades. Sendo assim, a população pode ficar tranquila quanto às condições de higiene, limpeza e armazenamento da carne consumida no âmbito municipal.
Tendo em vista a natureza e a gravidade da denúncia veiculada na imprensa nacional, o secretário municipal da Saúde, Douglas Kaiser, sugeriu o afastamento imediato do servidor citado, pelo prazo em que perdurar o Processo Administrativo, solicitação que foi devidamente deferida pelo prefeito Ademir Gonçalves.
Além disto, o secretário municipal da Agricultura, Jair Fleck, suspendeu a realização de abate no município pelo SIM até a regularização do quadro funcional responsável pela fiscalização sanitária.
Com relação a relatada renúncia fiscal, os secretários municipais da Administração, José Alveri Alves Pedroso e da Fazenda, Lenoir Schönardie, solicitaram ao setor de fiscalização tributária a realização de vistoria e levantamento de todos os abates de animais realizados no município, com parecer no prazo de 30 dias.
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