XVIII Festival Estudantil de Esquetes Teatrais

O  XVIII Festival Estudantil  de Esquetes Teatrais foi realizado pela Secretaria de Educação e Esportes,  com apoio do Departamento de Eventos, nos dias 4 e 5 de julho, na Sociedade de Canto Carlos Gomes,  reunindo 150 alunos do Ensino Fundamental e Médio, das redes municipal, estadual e particular, que apresentaram 15 esquetes durante os dois dias do evento.
As 15 escolas foram avaliadas pelos jurados Rodrigo Azevedo, Carine Setti e Jefferson Herzog. Foram premiados, também, o  ator e diretor Rodrigo Azevedo pelo belo trabalho realizado na Intervenção nas Escolas e preparação dos alunos para o Festival;  a secretária de Educação e Esportes, Eunice Salim Silveira, pela Equipe Administrativa ,representada por Magda e Sonia, por estarem envolvidas, tendo uma trajetória com o teatro. Destacando a pessoa sensível, humana e inspiradora da secretária Eunice,que continua a incentivar a Arte-Educação; A Irmã Norma Maria Specht, por sua postura frente a propostas inovadoras, por oferecer um espaço para o teatro; ao funcionário da Secretaria de Educação e Esportes, Milton Almeida, que esteve presente trabalhando  nos bastidores, atrás das cortinas, longe das luzes ,funções estas fundamentais para o Festival acontecer e Astrith Schierholt, professora com mais vivências somadas nestes 18 anos de Festival.
O encerramento do evento contou com a participação da secretária Eunice, vereador Diogo Henemann, diretores, professores, equipe da Secretaria de Educação e Esportes, alunos e seus familiares.


Confira a premiação completa do Festival:


EMEF. OLDENBURGO
DIREÇÃO: JAQUELINE TATIANA SCHENKEL
GRUPO: TRI ARTE
ESPETÁCULO: “Olhe o desperdício, Coelho Felício!”

Pela proposta pedagógica e generosa da arte-educadora, por saber tão bem integrar o elenco de 21 alunos-atores, envolvendo-os na cenografia e contrarregragem. Aos alunos por acreditar no teatro, comprometendo-se com a escola, a fim de realizar o fazer teatral.


EMEF. MACHADO DE ASSIS
DIREÇÃO: GISELE ANDREIA HERMANN
GRUPO: OS MASCARADOS
ESPETÁCULO: “Os três Porquinhos”.

Pela energia contagiante dos alunos-atores, reverberando na cena uma inclusão homogênea. Assim como no teatro, a arte-educadora desta escola nos ensina na prática como é possível interpretar vários papéis, destacando, hoje, o de ser ponte, levando com segurança seus alunos da sua realidade ao palco. Por transformar e agregar, a ARTE, durante este festival, nos mostrou que é possível curar, inclusive, uma forte dor de cabeça.

EEF. SAGRADA FAMÍLIA
DIREÇÃO: RAÍ LUIZ BANALUME
GRUPO: ESCOLA SAGRADA FAMÍLIA
ESPETÁCULO: “Ed Mort e o caso do Anjo Barroco”

Ao arte-educador pelo desafio de encarar diferentes montagens,  proporcionando ao elenco diferentes experiências no fazer teatral.  Da apropriação dos alunos-atores na criação das personagens, trazendo para cena: garra, coragem, dedicação e vivacidade.

EMEF. HUGO ZIMMER
DIREÇÃO: LIDIANE MARIA FERREIRA DIAS
GRUPO: FAZENDO ARTE HZ
ESPETÁCULO: “Confusão nos contos de fadas”


Por tratar o conto de fada de forma contemporânea, atribuindo leveza, magia e autenticidade. A arte-educadora por confiar a aluna a escrita do texto dramático e por não paralisar diante dos desafios que encontramos naquilo que é desconhecido.


EEEF. FREI MIGUELINHO
DIREÇÃO: ASTRITH SCHIERHOLT
GRUPO: QUADRILHA TEATRAL
ESPETÁCULO: “A Sinistra casa da vovó Sinistra”

Pelo jogo como brincadeira, pela fé cênica e a presença dos alunos-atores, tornando-se lamparinas de um teatro vivo. Por trazer nossos monstros e nossos medos à tona, de forma tão lúdica e prazerosa. Pelo resultado que consegue fazer do sinistro, algo belo e encantador.


EEF. SAGRADA FAMÍLIA
DIREÇÃO: RAÍ LUIZ BANALUME
GRUPO: ESCOLA SAGRADA FAMÍLIA
ESPETÁCULO: “Julinha Billiart”

Por carregar em seu sobrenome a palavra ART, já nasce inspirando e assim segue por uma vida toda, a menina girassol. Pelo trabalho de grupo e entrosamento demonstrado na cena. Pelo peso da experiência ser carregado de forma tão leve, através de corpos tão jovens. E pelo arte-educador adaptar de forma inteligente uma biografia vasta e cheia de significados, a fim de homenagear em vida também, a irmã Norma, que continua inspirando os alunos de sua escola.

EEE. B.C. ALLEINO SOUZA CRUZ
DIREÇÃO: ANGELA CRISTINA REINHEIMER
GRUPO: CRUZ E ARTE
ESPETÁCULO: “Um pobre coitado”

Por escolher um tema tão sério e por abordá-lo de forma tão generosa. Comprometimento, dedicação, processo de criação foi o que vimos em cena. Adolescentes envolvidos numa problemática que dialoga a questão social de forma sutilmente cômica. Quando os alunos-atores vão além do que a arte-educadora propõe, acontece o jogo que nos envolve.

EEE. B.C. ALLEINO SOUZA CRUZ
DIREÇÃO: ANGELA CRISTINA REINHEIMER
GRUPO: CRUZ E ARTE
ESPETÁCULO: “Virgem à deriva”

De forma poética e delicada, o grupo que abordou o PODER DA MULHER, nos fez lembrar a conquista até aqui e a necessidade de remar para que nossos desejos não se percam nas profundezas de uma sociedade machista e preconceituosa. Falar sobre sexualidade em alto mar, nos fez ver lá em frente um novo ciclo que se inicia, assim que o outro termina.


EMEF. INDEPENDÊNCIA
DIREÇÃO: FABIANA REICHERT E ELIZETE J. VERGANI
GRUPO: INDEPENDENTES DO ESPAÇO
ESPETÁCULO: “O Escudeiro da Luz”

Às arte-educadoras que não medem esforços para se reinventar, provando que nunca é tarde demais para se tentar! Pelo espetáculo criativo, que ressalta uma essência amorosa de grupo. Pela a adaptação de um texto narrativo que aborda temas tão desafiadores, trabalhando a conscientização dos alunos e também do público.


EMEF. SANTO ANTÔNIO
DIREÇÃO: MARIA ROSANE HENEMANN
GRUPO: GRUPO ANTONINHOS
ESPETÁCULO: “Quem roubou o Branco do Mundo?”

Pela reflexão de valorizarmos o que já temos, permitindo-nos olhar para nossas próprias cores. Pela forma hibrida em mesclar teatro e música numa completa harmonia. Pela entrega e carisma dos alunos na representação de seus personagens, fazendo com que o público fosse tocado.


EMEF. OLDENBURGO
DIREÇÃO: JAQUELINE TATIANA SCHENKEL
GRUPO: ASSOMBRADOS
ESPETÁCULO: “O mistério de uma boneca assombrada”

Pela vontade, criatividade e energia que faz o espetáculo acontecer. À arte-educadora, que possibilita seus alunos a arriscar-se em diferentes papéis em prol do grupo. Por acreditarem que a criatividade é infinita, sendo ela o combustível que nos move, aspecto fortemente apresentado nas propostas do espetáculo.

EEEF. FREI MIGUELINHO
DIREÇÃO: ASTRITH SCHIERHOLT
GRUPO: QUADRILHA TEATRAL
ESPETÁCULO: “Os Turistas”

Aos turistas que viajaram por várias experiências teatrais, passeando por textos, corpos e vozes distintas, fazendo como que o público embarcasse junto nesta viagem rumo ao desconhecido. Pelo jogo cênico, os alunos-atores, nos apresentaram diversão, frescor e fé cênica, generosamente nos fazendo retornar às essências do teatro.

E.M.E.F SANTO ANTÔNIO
DIRETORA: ADRIANA WEEGE
ESPETÁCULO: “A missão de Alice”

Pela verdade de uma dramaturgia que denuncia o pesar de uma tragédia de forma leve e criativa, nos fazendo refletir sobre a voz que o teatro proporciona ao aluno ator de expressar seus pesares. Pela importância do tema abordado, nos levando a um nível de reflexão inteligente, coeso e justo. A arte educadora que soube tão bem conduzir seus alunos e deixar que eles se conduzissem tornando-se os próprios protagonistas de suas histórias.


E.M.E.F SANTA TEREZINHA
DIRETORA: VANUSA CASTILHOS DOS REIS
GRUPO: PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
ESPETÁCULO: “Deu a Louca nos contos de Fada”

Pelo ritual de celebrar a arte e a união que o teatro proporciona, fazendo com que todos façamos parte da grande festa que o espetáculo oferece ao público. Aos alunos atores por brincarem com muita responsabilidade na cena, e por serem entregues ao representar uma história irreverente. Pela arte educadora ter conduzido tão bem seus alunos ao trabalho de grupo, fazendo-nos entender da importância da generosidade necessária de um com o outro.

E.E.F SAGRADA FAMÍLIA
DIRETOR: RAÍ LUIZ BONALUME
GRUPO: ESCOLA SAGRADA FAMÍLIA
ESPETÁCULO: “Os Pequenos Legumes”

Pela energia dupla de fazer acontecer a arte em meio ao cuidado detalhado e amparado pelo arte educador. Pela disponibilidade e destreza nas ações e representações das alunas atrizes que preenchem a cena fazendo-nos enxergar uma multidão em cena através de seus corpos. Pela vivacidade que o espetáculo promove proporcionando a experiência do jogo e do inusitado.