A vindima (período entre a colheita da uva e o início da produção do vinho), teve início nos primeiros dias de janeiro e deve ser concluída no início de março. Neste ano, a perspectiva da colheita será menor do que a safra de 2016, em função da seca que atrapalhou a produção nos parreirais, diminuindo um pouco o desenvolvimento desejado. Estima-se uma colheita de 2000 toneladas de uvas, sendo cerca de dez toneladas por hectare, menos do que a produção normal que fica entre 14 a 18 toneladas numa boa safra, que é aguardada para o próximo ano.
Segundo a engenheira agrônoma da Emater, Rosane Renck, os parreirais levam de dois a três anos para se recuperar. As uvas Rosê e Isabel se destacaram na produção, mas as Bordôs produziram apenas 60 a 70% de sua capacidade”, comenta Rosane.
No entanto, isto não interfere na qualidade dos vinhos e sucos produzidos na Boa Esperança e no Morro Grande, que integram o Caminho das Pipas, roteiro turístico que atrai muitos visitantes ao município de Rolante, que vêm apreciar as belezas naturais e degustar produtos de excelente qualidade.
A família Sbardelotto cultiva 5 hectares de parreirais. O trabalho, que teve início há quase 70 anos, tem continuidade com Marino, a esposa Solange e o filho Leandro, que ainda contam com o auxílio dos pais de Marino, João e Rosália. A família deve colher, neste ano, cerca de 40 toneladas de uvas Bordô, Isabel, Niágara, Borgonha e Pinôt.
A vindima deve ser concluída no início do mês de março. Até lá, os turistas poderão acompanhar de perto a colheita da uva. Trabalho árduo para os viticultores, como comenta a produtora Diana Valandro, que também trabalha com seus familiares, mas que encanta os visitantes.
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